Vídeo: nova fase da Lava-Jato vai pra cima de mega empresários da Fronteira

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A ação de hoje é um desdobramento do grupo de trabalho da Lava Jato

 

A Polícia Federal deflagrou hoje (19/11) a Operação Patron, com a finalidade de reprimir os crimes de lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, cometidos pelo núcleo que continuou as práticas criminosas para apoiar a fuga de um doleiro investigado, ocultando o foragido e seus bens.

 

Aproximadamente 100 policiais federais participam dessa ação, em parceria com o Ministério Público Federal e a Receita Federal. Foram cumpridos 37 mandados judiciais expedidos pela 7a Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, na Cidade do Rio de Janeiro e Armação dos Búzios, Grande São Paulo e Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai. São 17 mandados de prisão preventiva, 3 mandados de prisão temporária e 18 mandados de busca e apreensão. Foi autorizada judicialmente a inclusão dos residentes no Paraguai e Estados Unidos da América na Difusão Vermelha da Interpol.

 

A investigação identificou cerca de US$ 20 milhões ocultados, sendo mais de US$ 17 milhões num banco nas Bahamas e o restante pulverizado no Paraguai entre doleiros, casas de câmbio, empresários, políticos e uma advogada.

 

São alvo da Operação Patrón:

 

o ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes, Felipe Cogorno, Antonio Joaquim da Mota, Cecy Mendes Gonçalves da Mota, Antonio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota, Dario Messer (doleiro, já preso), Alcione Maria Mello de Oliveira Athayde, Roland Pascal Gerbauld, Lucas Lucio Mereles Paredes, Luiz Carlos de Andrade Fonseca, José Fermin Valdez Gonzales, Maria Letícia Bóbeda Andrada, Orlando Mendes Gonçalves Stédile, Myra de Oliveira Athayde, Arleir Francisco Bellieny, Roque Fabiano Silveira, Najun Turner, Valter Pereira Lima, Edgar Ceverino Aranda Franco e Jorge Alberto Ojeda Segovia.