Ganha força o movimento de apoio à desembargadora Jaceguara Dantas como candidata a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) em Mato Grosso do Sul.

A crescente iniciativa destaca-se pela importância de indicar uma mulher para o STF, somada à iminente aposentadoria da ministra Rosa Weber.

Vereadores locais, incluindo Luiza Ribeiro (PT) e Claudio Serra, expressaram seu respaldo à indicação da desembargadora, enfatizando suas qualificações técnicas e sua representatividade como mulher negra no cenário jurídico.

A Diretora da ESA-MS (Escola Superior da Advocacia da Ordem dos Advogados de Mato Grosso do Sul), Lauane Braz Andrekowisk Volpe Camargo, também manifestou apoio.

A ABMCJ (Associação de Mulheres de Carreiras Jurídicas) alinhou-se à causa, buscando não apenas a representatividade feminina, mas também a paridade nos tribunais.

Além disso, grupos como Paridade de Verdade, Grupo Tez, e mulheres negras de Furnas do Dionizio, incluindo comunidades quilombolas e mulheres com deficiência, assinaram uma carta de apoio.

Jaceguara Dantas, com uma trajetória que inclui atuação como ouvidora auxiliar regional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), recebeu elogios por sua competência nessa função.

A vaga no STF, decorrente da aposentadoria da ministra Rosa Weber, prevista para outubro (com rumores de antecipação para setembro), requer a indicação e posterior sabatina no Senado. Jaceguara Dantas assumiu como desembargadora do Tribunal de Justiça de MS em 2022.

Sua carreira no Ministério Público, iniciada em 1992, é notável, com ênfase em direito constitucional, direito civil (com foco em direitos difusos e coletivos) e autoria de um livro sobre o Ministério Público e violência contra a mulher.