Fim da novela: moradores da “Cidade de Deus” receberão casas no aniversário de CG

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Nesta quarta-feira (6) dezenas de pessoas que moram no bairro Bom Retiro acompanharam de o governador Reinaldo Azambuja e o prefeito Marquinhos Trad na vistoria às obras de construção de 136 moradias.

Reinaldo Azambuja e Marcos Trad acompanharam a entrega de materiais para a construção das moradias – cimento, pedra, areia, blocos de concreto, canaletas e britas. A quantidade é suficiente para a edificação de 40 unidades habitacionais, cada uma com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, em 46,07 m².

 

Segundo o diretor-presidente da Empresa Municipal de Habitação (Emha), Enéas Netto, as primeiras 40 moradias do Bom Retiro serão entregues em 26 de agosto, no aniversário de Campo Grande. As outras 96 devem ficar prontas em até seis meses. “Com instrução, os próprios moradores estão construindo as casas”, afirma.

 

Depois de anos paralisadas, as obras foram retomadas graças ao convênio firmado entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência de Habitação Popular (Agehab) e a (Emha). O Estado liberou R$ 4,9 milhões para a compra do material e a prefeitura entrou com a qualificação dos trabalhadores.

 

“Quando se soma esforços resolvemos problemas. Aqui nossa parceria está dando mais dignidade para as famílias. Esse é nosso espírito”, destaca o governador Reinaldo Azambuja. “Estamos tornando realidade aquilo que é o sonho de muitas pessoas. Aqui há maturidade e pensamento em Campo Grande”, fala Marcos Trad.

 

 

Construção

 

Ao todo, serão beneficiadas em Campo Grande 328 famílias que viviam na antiga favela Cidade de Deus – próximo ao lixão da cidade. Dessas, 136 foram realocadas no Bom Retiro. As outras foram encaminhadas para os bairros Jardim Canguru, Pedro Teruel e Vespasiano Martins.

 

140 pessoas trabalham nas construções. No bairro Bom Retiro as casas estão na fase de fundação e perfuração das fossas sépticas. As obras iniciaram no Bom Retiro e devem terminar no Vespasiano Martins. “O diferencial neste empreendimento é autoconstrução”, observa a diretora da Agehab, Maria do Carmo.

 

Por meio da Fundação Social do Trabalho (Funsat), os futuros moradores passam por qualificação para a obra e recebem salários mínimos e cestas básicas, mensais. “Aprendi a profissão de pedreira e azulejista e não vejo a hora de entrar na minha casa. Só tenho que agradecer ao governador e ao prefeito”, diz Sueli Almoreno, 44.

 

Habitação

 

Em todo o Mato Grosso do Sul, a gestão Reinaldo Azambuja já entregou 12,3 mil moradias – 4.272 em 2015, 5.058 em 2016 e 3.055 em 2017. O montante representa mais de R$ 46 milhões em investimentos – recursos próprios do Estado, além de contrapartidas municipais e federais. Em 2018 a meta é entregar 5 mil moradias.

 

 

Fotos: Chico Ribeiro