Governador garante conclusão de obra até final do ano e dinheiro em caixa para 2023

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O governador Reinaldo Azambuja garantiu a conclusão de todas as obras em andamento e em processo de licitação nos 79 municípios que o Estado não entregar em tempo hábil até o final do seu mandato, em dezembro deste ano. Ele anunciou que o recurso de cada empreendimento estará depositado em conta específica do tesouro estadual para que seu sucessor execute e finalize.

“Nenhuma obra será paralisada ou deixará de ser iniciada por falta de dinheiro, só não terminará quem não quiser, vamos concluir todas”, afirmou o governador durante entrevista na manhã desta sexta-feira (27) a um pool de emissoras de rádio de Corumbá, do Grupo Pantanal, formado pela Difusora, Band e Fronteira, acompanhado do prefeito Marcelo Iunes.

Reinaldo Azambuja lembrou que assumiu o governo em 2015 com mais de 200 obras abandonadas, as quais foram concluídas em sua gestão, sendo a última o complexo do Bioparque Pantanal, em Campo Grande. “É preciso ter responsabilidade com o dinheiro público, nenhuma obra deixará de ser entregue se depender de recursos próprios”, disse.

Riedel no comando

O governador enfatizou que o crescimento de Mato Grosso do Sul em oito anos, com o maior PIB nacional, foi possível com a implementação de um novo modelo de gestão e adoção de reformas administrativa e fiscal, com algumas medidas amargas. “Pegamos o Estado quebrado e o elevamos a um patamar de equilíbrio financeiro e capacidade de investimentos”, pontuou.

Ao mencionar os melhores índices econômicos e sociais alcançados pelo Estado, Reinaldo Azambuja disse que “a construção do que somos hoje” se deve, e muito, ao ex-secretário de Governo e Infraestrutura Eduardo Riedel, “que conduziu a reformulação da máquina administrativa e planejou o futuro do Estado com muita competência e transparência”.

Durante a entrevista, o Chefe do Executivo estadual citou os investimentos em infraestrutura nos 79 municípios, que somam mais de R$ 4 bilhões com o Governo Presente. Somente em Corumbá são mais de R$ 606 milhões, com obras de saneamento básico, pavimentação, drenagem, um novo pronto-socorro, aberturas de estradas de integração e pontes no Pantanal.

Integração do Pantanal

Na oportunidade, reafirmou o compromisso do governo de iniciar brevemente a pavimentação asfáltica do acesso ao distrito de Albuquerque e implantação da estrada em direção ao Forte Coimbra, a partir da BR-262. Outro distrito que está sendo beneficiado com acesso rodoviário é Porto Esperança, cuja obra de abertura de estrada de revestimento primário está em andamento.

“Estamos integrando todo o Pantanal, do Nabileque a Nhecolândia e ao Paiaguás, são mais de R$ 400 milhões de investimentos, criando uma logística sonhada há muitos anos pelos pantaneiros de sair de Corumbá ou de Coxim e Rio Verde e chegar à divisa com Mato Grosso, no Rio Piquiri, levando também a energia solar a todas as propriedades”, citou o governador.

Finalizando a agenda de visita a Corumbá, onde, na quinta-feira, abriu a 16ª edição do Festival América do Sul Pantanal, Reinaldo Azambuja visitou as obras do novo pronto-socorro, em anexo ao Hospital de Caridade, e da pavimentação de um quadrilátero no centro da cidade, em substituição ao piso de lajotas, e da implantação asfáltica no bairro Guató.

Parceria sólida

Além dos recursos já destinados para infraestrutura urbana e saneamento básico, o Estado destinará R$ 23 milhões ao município, por meio de convênio, para levar asfalto e drenagem a novos bairros, dentre os quais o Previsul, um dos mais antigos. O prefeito Marcelo Iunes informou que a prefeitura investirá mais R$ 20 milhões, perfazendo um total de 46 quadras.

“Estabelecemos uma parceria sólida com todos os 79 municípios, quando fui prefeito de Maracaju não tivemos nenhum apoio do Estado e sei o quanto é difícil administrar com poucos recursos”, destacou Reinaldo Azambuja, acentuando que essa interlocução com os prefeitos e as bancadas federal e estadual foi conduzida também pelo ex-secretário Eduardo Riedel.

Acompanharam o governador na agenda o secretário da Casa Civil, Sérgio de Paula, e o secretário-adjunto da Semagro, Ricardo Senna.