Senado gastará até R$ 61 mil com lavanderia para apartamentos

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Pregão eletrônico foi homologado no mês passado. Atualmente, são 64 casas funcionais e a residência da Presidência

O Senado Federal abriu pregão eletrônico para a prestação de serviços de lavanderia para as residências dos senadores e do presidente, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e nas áreas administrativas e legislativas do edifício.

 

Aberto no dia 2 de junho, o pregão foi homologado no dia 11 do mesmo mês e se encontra na fase de registro de preço pelas empresas interessadas no edital. O preço total estimado para o serviço é de até R$ 61.448,85. Vence a licitação a empresa que cobrar o menor preço.

 

De acordo com o documento, o serviço se divide em dois grupos. O primeiro refere-se à execução de limpeza e higienização de, pelo menos, 700m² de qualquer tipo de cortina, forro, persiana ou tapete. Já o segundo é para a execução de limpeza e higienização de, pelo menos, 100 unidades de mobiliário em geral.

 

No primeiro grupo, estão alocados metros quadrados de cortina sem forro, com forro, de persiana e de tapete – ao custo de R$ 33.710. O segundo tem poltronas, sofás de dois, três e quatro lugares, banqueta e as cadeiras boneca, de copa, de escritório e Luis XV, por R$ 27.738,85. Somados, a limpeza desses objetos custará aos cofres públicos R$ 61.448,85.

 

Segundo dados oficiais, 65 senadores ocupam imóveis funcionais em Brasília, sendo 64 apartamentos e 1 residência da Presidência, hoje ocupada por Pacheco. Os parlamentares que não ocupem essas moradias podem optar por um auxílio-moradia, no valor mensal de R$ 5.500.

 

Os imóveis, assim como os serviços prestados de lavanderia, por exemplo, são pagos pelos contribuintes. O modelo atual enfrenta duras críticas por causa dos altos gastos feitos pelos parlamentares durante o período de estadia em Brasília, e que recaem sobre os brasileiros.