Campo Grande (MS) – Foi inaugurado na última quinta-feira (11.5) a primeira indústria cervejeira de Mato Grosso do Sul – que no início do século XX operou em Corumbá, então estado de Mato Grosso, a Cervejaria Nacional, montada por um grupo de imigrantes libaneses.

O governador Reinaldo Azambuja discursou durante a inauguração da indústria de cerveja, cujo grupo atua na Capital desde 2008. Azambuja reafirmou o compromisso com a Federação das Indústrias de MS (Fiems) de manter a política de incentivos fiscais, que atraiu investimentos de R$ 36 bilhões nos últimos dois anos, e parabenizou o presidente do grupo RFK, empresário Márcio Mendes, por optar em instalar a indústria em Campo Grande, dentre tantas alternativas em regiões que já atua. “Uma decisão tomada, com certeza, pelo cenário favorável que encontrou, pela confiança no governo. Por isso, estamos aqui para brindar este momento”, destacou.

Reforçando as palavras de Azambuja, o empresário disse que escolheu a Capital sul-mato-grossense para realizar o projeto industrial, que era um sonho do grupo, por constatar que havia segurança nas ações do governo. “Governador, tenha certeza que cada centavo dos benefícios concedidos pelo Estado será empregado em maquinários, tecnologias e postos de trabalho”, garantiu Márcio Mendes. Também assumiu o compromisso de divulgar o nome e a pujança do Estado e a Capital, por meio dos seus produtos, para todo o Brasil e o exterior.

“Senti na obrigação de investir aqui pelo tratamento que recebi tanto do governo quanto da prefeitura de Campo Grande”, reconheceu Márcio Mendes. A cerveja produzida na indústria chama-se “Bamboa” e significa “celebrar a vida”, segundo o diretor da unidade, José Antônio Avesani Junior, que fez uma explanação das qualidades do produto, cujo malte e levedura são importados da Alemanha e Bélgica. Segundo Avesani, a nova cerveja entra fortemente nos mercados de MS e Paraná, no Mercosul e finaliza contratos na Europa e Estados Unidos.

Cerveja com água do aquífero

A Bamboa é uma cerveja premium com 100% de malte e tem um diferencial em relação à concorrência, segundo o presidente do grupo, por ser elaborada com a puríssima água de um dos maiores reservatórios do mundo, o Aquífero Guarani, com os menores índices de sais minerais, dispensando tratamentos químicos. A meta da indústria é produzir 10 milhões de latas/mês em embalagens de 269 ml, 350 ml e 473 ml. Numa segunda fase, serão envasadas nas garrafas de 600 ml retornável e também em garrafas long neck de 355 ml e chopp.

 

MP com Assessoria

Foto: Chico Ribeiro